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O autocuidado refere-se às ações que as pessoas tomam para manter e melhorar sua saúde, bem-estar e qualidade de vida. É uma prática essencial para prevenir doenças, gerenciar condições crônicas e promover o equilíbrio mental e emocional. 

Autocuidado significa dedicar algum tempo a fazer coisas que o ajudem a viver bem e a melhorar a sua saúde física e mental. Isto pode ajudá-lo a gerir o stress, reduzir o risco de doença e aumentar a sua energia. Mesmo pequenos actos de autocuidado na sua vida diária podem ter um grande impacto. 

Adotar o autocuidado não se trata apenas de tratar de preocupações imediatas com a saúde, mas de cultivar uma abordagem de bem-estar para toda a vida que promova a resiliência, o equilíbrio e a autoconsciência.

O que é autocuidado

O autocuidado tem um aspecto diferente para cada pessoa, e é importante encontrar aquilo de que se precisa e de que se gosta. Pode ser necessário um processo de tentativa e erro para descobrir o que funciona melhor para cada pessoa.

  • Fazer exercício: apenas 30 minutos de caminhada todos os dias podem melhorar o humor e a saúde (1);
  • Comer refeições saudáveis e prezar a hidratação: uma dieta equilibrada e muita água podem melhorar a energia e concentração ao longo do dia. Prestar atenção à ingestão de cafeína e álcool e à forma como estes afectam o humor e bem-estar (2);
  • Higiene do sono: manter um horário estável e certificar-se de que se dorme o suficiente. A luz azul dos dispositivos e ecrãs pode dificultar o adormecimento, por isso deve ser reduzida a exposição à luz azul do telemóvel ou computador antes do deitar (3);
  • Atividades relaxantes: existem programas ou aplicações de relaxamento ou bem-estar, que podem incluir meditação, relaxamento muscular ou exercícios de respiração. Deverão ser programados horários regulares para estas e outras actividades saudáveis, como ouvir música, ler, passar tempo na natureza e dedicar-se a passatempos pouco estressantes (4);
  • Estabelecer objetivos e prioridades: decida o que deve ser feito agora e o que pode esperar, aprender a dizer “não” a novas tarefas se começar a sentir que está a fazer demasiado. Tentar apreciar o que realizou durante o dia (5);
  • Concentrar-se na positividade: identificar e desafiar os pensamentos negativos e inúteis (6);
  • Manter-se em contato: contatar amigos ou familiares que possam dar apoio emocional e ajuda prática (7).

O autocuidado desempenha um papel fundamental na saúde preventiva e no gerenciamento de doenças crônicas, bem como no bem-estar mental e emocional. Desde suas raízes em práticas antigas até seu reconhecimento moderno por organizações globais de saúde, o autocuidado evoluiu para uma abordagem estruturada e baseada em evidências para o gerenciamento da saúde. 

Autocuidado é um conceito versátil, abrangendo cinco tipos principais – físico, emocional, mental, social e espiritual – cada um adaptado a diferentes dimnesões da vida.

Várias organizações de saúde importantes definiram o autocuidado, cada uma enfatizando diferentes aspectos do gerenciamento da saúde, da prevenção e da responsabilidade individual.

Autocuidado como política de saúde pela OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o autocuidado como “a capacidade de indivíduos, famílias e comunidades de promover e manter a saúde, prevenir doenças e lidar com doenças e deficiências com ou sem o apoio de um profissional de saúde”. Essa definição ressalta a autonomia dos indivíduos na tomada de decisões sobre sua saúde e o papel do apoio da comunidade na promoção do bem-estar (8).

Autocuidado no quotidiano pelo NIH

O National Institutes of Health (NIH) refere-se ao autocuidado como “uma parte vital da vida cotidiana” e destaca seu papel na manutenção da saúde, no gerenciamento de condições e na recuperação de doenças. O NIH incentiva o uso de práticas baseadas em evidências, como alimentação saudável, atividade física regular e controle do estresse, como componentes essenciais do autocuidado (9).

Autocuidado e autoestima pela APA

A American Psychological Association (APA) define autocuidado como “atividades que os indivíduos realizam por conta própria para manter o bem-estar físico, emocional e mental”. A APA enfatiza o aspecto psicológico do autocuidado, principalmente no gerenciamento do estresse e na promoção da resiliência, da autoestima e da saúde mental (10).

O conceito de autocuidado evoluiu ao longo dos séculos, influenciado por várias figuras da medicina, psicologia e saúde pública.

Ivan Illich

Um dos principais críticos da medicalização excessiva da sociedade, especialmente em seu livro de 1976 “Medical Nemesis”. Ele argumentou que os indivíduos devem recuperar a responsabilidade por sua própria saúde por meio do autocuidado e reduzir sua dependência dos sistemas formais de saúde (11).

Dorothea Orem

Uma figura importante na teoria da enfermagem, Orem desenvolveu a Teoria de Enfermagem do Déficit de Autocuidado, que afirma que os indivíduos podem assumir a responsabilidade por sua saúde, mas a intervenção de enfermagem é necessária quando a capacidade de autocuidado é limitada (12).

Michel Foucault

Embora seja mais conhecido como filósofo, o trabalho de Foucault sobre “o cuidado de si”, examinou como as pessoas gerenciam seu bem-estar físico e mental, rastreando as práticas de autocuidado até as antigas práticas gregas e romanas (13).

Herbert Benson

Pioneiro na medicina mente-corpo, Benson é conhecido por seu trabalho sobre a “resposta de relaxamento”, que enfatiza técnicas de autocuidado, como a meditação, para reduzir o estresse e melhorar a saúde geral (14).

O autocuidado pode ser categorizado em cinco tipos principais, cada um focado em diferentes aspectos do bem-estar individual:

Autocuidado físico

O autocuidado físico envolve atividades que melhoram a saúde física, como exercícios regulares, sono adequado, nutrição apropriada e manutenção da higiene pessoal. Essas atividades são essenciais para o fortalecimento da autoestima. O autocuidado físico também envolve ações preventivas, como a participação em check-ups médicos e vacinas (15).

Autocuidado emocional

O autocuidado emocional envolve atividades que permitem que os indivíduos processem e expressem seus sentimentos de maneira saudável. Práticas como escrever em um diário, conversar com amigos ou com um terapeuta, praticar a atenção plena e estabelecer limites saudáveis se enquadram nessa categoria (16, 17).

Autocuidado mental e cognitivo

O autocuidado mental diz respeito à manutenção da agudeza cognitiva e ao controle do estresse. Envolver-se em atividades estimulantes, como leitura, quebra-cabeças e aprendizado contínuo, são práticas comuns de autocuidado mental, enquanto técnicas de redução do estresse, como meditação e respiração profunda, também são essenciais (18, 19, 20).

Autocuidado social

Isso envolve cultivar relacionamentos e manter uma rede social de apoio. O autocuidado social inclui passar tempo com os entes queridos, promover a comunicação saudável e participar de atividades sociais que proporcionem um senso de pertencimento e satisfação (21).

Autocuidado espiritual

O autocuidado espiritual não está necessariamente relacionado à religião, mas sim a práticas que nutrem o espírito e o senso de propósito. Isso pode envolver meditação, ioga, passar tempo na natureza ou envolver-se em práticas que promovam a conexão com um propósito mais elevado ou um significado mais profundo na vida (22, 23, 24).

Principais variantes do autocuidado

O autocuidado está cada vez mais integrado aos ambientes de saúde de pacientes internados e ambulatoriais, refletindo o crescente reconhecimento de sua importância no gerenciamento geral da saúde.

O atendimento hospitalar concentra-se em condições de saúde agudas que exigem hospitalização, em que o autocuidado desempenha um papel na recuperação e no gerenciamento da saúde em longo prazo. Por exemplo, os pacientes que se recuperam de uma cirurgia geralmente são incentivados a assumir um papel ativo em sua reabilitação, seguindo práticas de autocuidado, como exercícios físicos, tratamento de feridas e ajustes na dieta para promover a cura (25, 26). 

Para indivíduos com doenças crônicas, a educação em internação sobre técnicas de autogerenciamento é fundamental para prepará-los para a alta, permitindo que continuem seus cuidados de forma independente em casa (27). 

O atendimento ambulatorial concentra-se na manutenção da saúde em longo prazo e na prevenção de doenças. Nesses ambientes, o autocuidado é muito enfatizado como parte do gerenciamento contínuo da saúde. 

O atendimento ambulatorial de saúde mental pode incluir sessões de terapia em que os pacientes aprendem estratégias de autocuidado emocional e cognitivo para lidar com o estresse, a ansiedade e a depressão.

Os profissionais de saúde instruem os pacientes sobre o gerenciamento de doenças crônicas, como diabetes ou hipertensão, incentivando técnicas de automonitoramento, como verificações de glicose no sangue ou manutenção de uma dieta saudável (28, 29). 

importância do autocuidado

O autocuidado é altamente adaptável e pode ser aplicado a uma ampla gama de condições de saúde. Cada condição pode exigir diferentes técnicas de autocuidado para controlar os sintomas e melhorar o bem-estar geral. Abaixo estão oito condições em que o autocuidado desempenha um papel fundamental, juntamente com as técnicas específicas usadas em cada caso.

Dicas de autocuidado em certas situações clínicas:

  1. Diabetes

O autocuidado para diabetes concentra-se principalmente no controle dos níveis de açúcar no sangue por meio de monitoramento regular, adesão à medicação, dieta e exercícios. Os pacientes são ensinados a verificar o nível de glicose no sangue e a fazer mudanças no estilo de vida que ajudem a regular sua condição. O planejamento das refeições e a atividade física são fundamentais para controlar o peso e prevenir complicações (30).

  1. Hipertensão

O controle da hipertensão geralmente envolve modificações no estilo de vida, como a redução da ingestão de sódio, o aumento da atividade física e o controle do estresse. O automonitoramento regular da pressão arterial também é essencial, permitindo que os indivíduos acompanhem sua condição e procurem orientação médica quando necessário (31).

  1. Depressão

Para indivíduos com depressão, as estratégias de autocuidado podem incluir a prática de atividade física regular, a prática da atenção plena e da meditação e a manutenção de conexões sociais. Técnicas baseadas em terapia, como a reestruturação cognitiva (um componente-chave da terapia cognitivo-comportamental), podem ajudar os indivíduos a desafiar padrões de pensamento negativos (32).

  1. Dor crônica

O autocuidado com a dor crônica geralmente inclui técnicas de relaxamento, como respiração profunda ou relaxamento muscular progressivo, exercícios de fisioterapia e estratégias de controle do estresse. Os pacientes também podem usar ferramentas de automonitoramento, como diários de dor, para rastrear gatilhos e estratégias de enfrentamento eficazes (33).

  1. Obesidade

O controle de peso por meio do autocuidado concentra-se na manutenção de uma dieta equilibrada, atividade física regular e automonitoramento da ingestão de alimentos e exercícios. As intervenções comportamentais que se concentram na definição de metas realistas, no acompanhamento do progresso e na criação de hábitos saudáveis são cruciais para o sucesso a longo prazo (34).

  1. Transtornos de ansiedade

O autocuidado para os transtornos de ansiedade inclui a prática de técnicas de relaxamento (por exemplo, exercícios de respiração), a participação em atenção plena ou meditação e a manutenção de uma rotina estruturada para reduzir a incerteza. As técnicas de autocuidado baseadas na terapia cognitivo-comportamental (TCC) podem envolver o desafio de medos irracionais e o enfrentamento gradual de situações que provocam ansiedade (35).

  1. Doença cardíaca

Os pacientes com doenças cardiovasculares geralmente se envolvem em práticas de autocuidado, como alimentação saudável para o coração, mantendo uma rotina regular de exercícios e evitando o fumo ou o consumo excessivo de álcool. O automonitoramento da pressão arterial e dos níveis de colesterol, juntamente com práticas de redução do estresse, como ioga ou meditação, também são essenciais (36).

  1. Distúrbios do sono

Para indivíduos com distúrbios do sono, como insônia, o autocuidado se concentra em práticas de higiene do sono, como manter um horário de sono consistente, criar um ambiente repousante e evitar estimulantes antes de dormir. Técnicas de relaxamento e limitação do tempo de tela podem melhorar ainda mais a qualidade do sono (37).

Exemplos de autocuidado

O autocuidado é um componente essencial do gerenciamento moderno da saúde, enfatizando a responsabilidade individual, as medidas preventivas e o bem-estar holístico. 

O aprendizado do autocuidado na clínica de luxo The Balance promove o bem-estar ao combinar terapias personalizadas, técnicas avançadas de tratamento e um ambiente tranquilo. Essa abordagem aborda questões de saúde mental, dependência e estilo de vida, promovendo a recuperação sustentável e capacitando os clientes a alcançar o crescimento e a realização pessoal.

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