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Clinicamente editado e revisado por THE BALANCE Esquadrão
Fato verificado

A codependência está relacionada a questões emocionais e psicológicas, geralmente originadas de experiências traumáticas ou disfuncionais na infância. A pessoa codependente muitas vezes busca sua autoestima e validação através do cuidado excessivo e da satisfação das necessidades do outro, negligenciando suas próprias necessidades e bem-estar emocional.

Essa dinâmica é frequentemente observada em relacionamentos onde há dependência de substâncias, como álcool, drogas, ou comportamentos compulsivos, como jogo, trabalho excessivo, entre outros. O codependente tende a assumir o papel de cuidador, sacrificando-se em prol do outro, buscando controlar e resgatar o parceiro. 

No entanto, esse comportamento é prejudicial tanto para o codependente quanto para o dependente. Uma das características centrais da codependência é a dificuldade em estabelecer limites saudáveis. O codependente muitas vezes se coloca em segundo plano, deixando de expressar suas próprias necessidades e desejos e, com isso, acabando por se perder na dinâmica do relacionamento. 

Isso leva a uma sensação de vazio emocional e uma busca constante por validação e aprovação externa. Além disso, o codependente muitas vezes desenvolve uma autoestima frágil e uma crença de que só é amado e valorizado quando cuida e sente as necessidades dos outros. Essa busca incessante por aprovação e medo de rejeição pode levar a um ciclo de comportamentos disfuncionais, perpetuando a dinâmica de o que é codependente.

Sintsintomas de uma Pessoa Codependente

É importante ressaltar que a codependência não se restringe apenas às relações românticas. Ela pode ocorrer também em relações familiares, amizades ou mesmo no ambiente de trabalho, por isso, é importante buscar um acompanhamento psicológico.

Embora a codependência seja um padrão comportamental geralmente associado a relacionamentos disfuncionais com dependentes de substâncias ou comportamentos compulsivos, existem diversos tipos de dinâmicas nessas condições, como, por exemplo:

  • Codependente emocional: Envolve uma dependência emocional excessiva de outra pessoa, sendo o indivíduo incapaz de lidar com as próprias emoções e em busca constante por validação e o suporte emocional do outro, ocasionando uma relação desequilibrada.
  • Codependente em uma situação de abuso de substâncias: O indivíduo se relaciona com alguém dependente de drogas lícitas ou ilícitas e acaba se tornando o cuidador dessa pessoa, buscando salvá-la e, dessa forma, acaba se sacrificando em prol do outro. 
  • Codependente em comportamento compulsivo: Ocorre da mesma forma que no tópico anterior, porém, a pessoa que o indivíduo tenta cuidar apresenta algum comportamento compulsivo, como jogo, trabalho excessivo, compulsão alimentar, entre outros.
  • Codependente da família: Existe um contexto familiar disfuncional, onde os indivíduos se relacionam de maneiras não saudáveis, diante disso, o codependente busca a aprovação ou quer suprir emocionalmente algum membro de sua família.
  • Codependência na amizade: O codependente acaba desenvolvendo um apego excessivo a um amigo, estabelecendo suas necessidades e bem-estar em segundo plano para satisfazer as demandas e necessidades do outro.

Observando esses contextos, vemos que cada indivíduo pode apresentar diferentes nuances e padrões de comportamento codependente em seus relacionamentos, sendo importante que ocorra a conscientização sobre essas variações. 

Isso é importante porque ajuda a entender a complexidade da codependência e a buscar ajuda profissional para enfrentar esses padrões disfuncionais e, como consequência, promover relacionamentos mais saudáveis e equilibrados.

Nem todos os indivíduos que apresentam a dependência manifestam todos os sintomas, ademais, a intensidade dos codependência sintomas também variam de uma pessoa para outra. Sendo eles:

  • Baixa autoestima: O indivíduo tem uma visão negativa de si mesmo.
  • Busca por controle: A pessoa quer controlar as situações e os outros ao seu redor, acreditando que assim poderá evitar problemas ou proteger aqueles que ama, ocasionando em uma relação não saudável.
  • Dificuldade em estabelecer limites saudáveis: Por colocar as necessidades dos outros acima das suas próprias, as pessoas codependentes podem se sentir culpadas ou ansiosas quando tentam afirmar suas próprias vontades.
  • Excesso de responsabilidade pelos problemas dos outros: Sentem uma necessidade intensa de ajudar e resgatar os outros.
  • Dificuldade em expressar emoções: Encontram dificuldade em identificar e expressar suas próprias emoções e a expô-las.
  • Medo do abandono: Medo de ser insuficiente e ser abandonado.
  • Dificuldade em tomar decisões: Por dependerem da aprovação dos outros, têm dificuldade para tomar decisões e podem se sentir perdidas ou ansiosas quando precisam tomar uma decisão importante.

É importante lembrar que a codependência é um padrão de comportamento aprendido e pode ser modificado com apoio adequado, e que se manifesta de forma diferente em cada indivíduo de acordo com sua história de vida.

A relação codependente é caracterizada por um padrão disfuncional e desequilibrado, no qual um indivíduo assume o papel de cuidador e a outro assume o papel de dependente emocional. Nesse tipo de dinâmica, ambos os indivíduos influenciam para a manutenção do problema, mesmo que de maneiras diferentes, sendo um ciclo que se retroalimenta, com as seguintes características:

  • Comportamentos de resgate e salvamento do outro;
  • Dificuldade em estabelecer limites saudáveis;
  • Dependência emocional;
  • Reforço dos comportamentos disfuncionais;
  • Negação e minimização dos problemas;
  • Ciclo de culpa e vergonha.

Assim, entendemos que a dinâmica da relação codependente pode ser complexa e várias maneiras, além disso, depende de cada tipo de codependência, onde cada caso tem sua particularidade e desafios internos.

Enfrentar a codependência é um processo desafiador, mas possível com esforço, autoconhecimento e apoio adequado. O primeiro passo é que o indivíduo reconheça que está em uma dinâmica não saudável, aceitar a situação e identificar os danos emocionais e dificuldades ocasionadas pela relação.

Outro fator importante é buscar ajuda profissional, como psicólogos ou terapeutas, que irão auxiliar nesse processo de identificação e quebra de padrão de comportamento, entender a raiz do problema e maneiras saudáveis de lidar com ela. 

Nesse processo o indivíduo irá começar a se conhecer melhor e poderá aprender a impor limites saudáveis, melhorar sua autoestima e aceitar a própria validação. Além de identificar traumas não resolvidos do passado e desenvolver uma maior compreensão de si.

Ao começar a cuidar de si mesmo, o indivíduo começa a desenvolver a própria autonomia emocional, não se preocupando com validações externas e nem com essas aprovações, pois irá aprender a focar mais em si e buscar seu próprio bem-estar e felicidade. 

Também irá saber manejar melhor os sentimentos de culpa e responsabilidade sobre outras pessoas, pois só poderá controlar as próprias escolhas. Lembrando que cada pessoa é única e o processo de superação da codependência pode variar. Ter apoio de pessoas próximas e participar de grupos de apoio também pode contribuir para o processo.

Ademais, pode ser divertido compartilhar experiências e obter suporte de pessoas que estão passando ou já passaram pela mesma situação. A superação da codependência envolve um trabalho interno profundo, mas pode resultar em uma transformação positiva e duradoura.

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