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O álcool é uma substância legal na maior parte dos países, apesar de se tratar de uma substância psicoativa depressora, na medida em que deprime as respostas normais do Sistema Nervoso Central. Trata-se também de uma substância aditiva, podendo causar adição aos seus consumidores, com consequências muito graves nas vertentes física, mental, social e económica.
O consumo de álcool causa danos a vários órgãos e tecidos do corpo humano, podendo impactar seriamente o sistema nervoso, o aparelho digestivo e o sistema cardiovascular. As implicações de saúde do consumo abusivo de álcool podem ser inúmeras, designadamente na cavidade oral, orofaringe, hipofaringe, laringe, esófago, cólon e reto e fígado, podendo até provocar neoplasias (D’Angelo et al., 2022).
A intoxicação aguda por etanol acontece quando a quantidade de álcool consumida é maior que a capacidade de eliminação do fígado, provocando uma acumulação no organismo dos seus metabólitos, manifestada inicialmente por disforia e desinibição. Neste contexto, podem verificar-se náuseas, vómitos e perda de memória. O coma, a depressão respiratória e a morte também podem ocorrer, sendo que a perda de consciência é que vulgarmente se designa por “coma” (D’Angelo et al., idem).
A intoxicação por álcool poderá desencadear alguns sintomas prévios à perda de consciência (o coma propriamente dito) e que são um ou mais dos seguintes:
A intoxicação alcoólica é uma causa muito frequente de recurso aos serviços de emergência hospitalar e representa um problema de saúde pública com extensos impactos nos sistemas de saúde públicos.
O tratamento da intoxicação alcoólica depende das condições clínicas gerais do doente, dos seus sinais vitais, da estabilidade hemodinâmica, do estado cognitivo, de outras complicações relacionadas com o álcool de que possa ser portador ou que possam estar relacionadas com concentração de álcool no sangue. Adicionalmente, os sintomas podem ser muito diversificados em função de diferenças individuais no metabolismo do álcool.
Em muitos casos, os doentes afetados por intoxicação alcoólica aguda apresentam sintomas transitórios ligeiros a moderados que não requerem o uso de fármacos; podem beneficiar de uma observação clínica, com um curso clínico geralmente concluído em 24 horas e com um resultado favorável.
No caso de intoxicação leve a moderada (concentração de álcool no sangue <1 g/L), raramente é necessário administrar qualquer fármaco. Em caso de intoxicação grave (concentração de álcool no sangue >1 g/L), é necessário suporte com fluidoterapia intravenosa, tratamento da hipoglicemia, da hipotensão, da hipotermia e do desequilíbrio eletrolítico, por via da administração de vitaminas do complexo B e C, bem como acelerar a eliminação do álcool do sangue com metadoxina.
Ao contrário dos adultos, os adolescentes estão mais expostos ao efeito tóxico do álcool (devido à atividade hepática imatura da enzima álcool desidrogenase) e, portanto, as complicações agudas relacionadas com o álcool são mais frequentes e perigosas nos jovens do que na população adulta.
Os sintomas de intoxicação alcoólica são o resultado do efeito inibitório do álcool nas células nervosas do cérebro e da medula espinal . Alguns dos efeitos imediatos da ingestão aguda de álcool – como loquacidade, perda de inibição social e agressividade – parecem ser devidos à inibição de certas estruturas subcorticais que modulam a atividade do córtex cerebral.
No entanto, à medida que mais álcool é consumido, essa ação inibitória estende-se ao córtex e a outros neurónios do tronco cerebral e da coluna vertebral, podendo causar diminuição do estado de alerta e coma com insuficiência respiratória. Alguns indivíduos suscetíveis podem apresentar lacunas mnésicas e convulsões após uma intoxicação alcoólica relativamente leve.
A gravidade dos sintomas de intoxicação alcoólica aguda está relacionada com os níveis de álcool no sangue. Esses níveis devem ser interpretados meramente como um guia e variam entre os indivíduos de acordo com sexo, consumo habitual e fatores genéticos e metabólicos (Planas-Ballvé et al., 2017):
No recurso ao serviço de emergência hospitalar por intoxicação alcoólica, a observação clínica com controle dos sinais vitais é necessária também para avaliar o possível desenvolvimento da síndrome de abstinência alcoólica (que envolve um tratamento específico) e para avaliar também possíveis complicações patológicas do organismo, sobretudo danos hepáticos agudos (Piccioni et al., 2020).
O estado comatoso é aplicável sempre que uma pessoa se encontre em estado inconsciente durante mais de 6 horas, apresentando ausência de resposta corporal a luzes intensas, sons repentinos ou estímulos dolorosos.
O coma é assim um estado de inconsciência, que no caso particular do coma alcoólico resulta de elevadas concentrações de álcool no organismo humano. O termo coma alcoólico é utilizado por toxicologistas para o diferenciar de estados comatosos produzidos por outras substâncias tóxicas.
Um termo relacionado e também vulgarmente utilizado é intoxicação alcoólica aguda. O estado de coma que resulta do consumo excessivo de álcool pode ser induzido de várias maneiras, designadamente:
Os sintomas do coma alcoólico são essencialmente os mesmos subjacentes a qualquer outro estado comatoso, designadamente:
A reversão do estado comatoso é habitualmente inferior a 8 horas, portanto, o doente que se encontre no estado de coma alcoólico, se for sujeito a tratamento médico imediato e apropriado, poderá encontrar-se consciente em relativamente pouco tempo. O tempo que demora a reverter o estado comatoso dependerá sobretudo da quantidade de álcool ingerida, mas também de outros fatores específicos de cada indivíduo.
No caso de se deparar com alguém que apresente perda de consciência em consequência do consumo abusivo de álcool, de forma concomitante ou não com outros dos sintomas aqui apresentados, a primeira atitude a tomar é contactar uma linha de emergência médica para que o paciente possa ser socorrido no local onde se encontra e eventualmente conduzido a um serviço de emergência hospitalar.
Não deverá ser deixada a dormir a pessoa que se apresente inconsciente depois de um consumo abusivo e rápido de muitas bebidas alcoólicas. É possível que a pessoa se engasgue com o seu próprio vómito, parem de respirar, tenham uma convulsão ou que nunca acordem.
Enquanto os serviços de socorro de emergência não comparecerem junto do paciente, poderão ser assegurados alguns cuidados imediatos que podem fazer toda a diferença:
O tratamento para o coma alcoólico visa primeiro do que tudo estabilizar clinicamente o paciente, verificar a permeabilidade das vias respiratórias, manter a circulação sanguínea ativa e a respiração eficaz, se necessário com uso de equipamento médico auxiliar de respiração.
O uso de fármacos visa recuperar a consciência. A maior parte dos doentes recupera a consciência rapidamente. Após restabelecimento da consciência, poderá ser necessário ponderar o encaminhamento do doente para estruturas de tratamento da dependência do álcool.
A clínica The Balance, em Palma de Maiorca, Espanha, possui uma distinta equipa de profissionais com formação médica e de saúde mental, capaz de proporcionar os melhores e mais avançados tratamentos para as dependências de substâncias psicoativas, como é o caso do álcool. Nas luxuosas instalações localizadas em pleno Mar Mediterrânico, os pacientes mais exigentes podem aceder aos melhores tratamentos numa infraestrutura requintada e com todo o sigilo.
D’Angelo A, et al. (2022). Acute alcohol intoxication: a clinical overview. Clin Ter. 2022 May 25;173(3):280-291. doi: 10.7417/CT.2022.2432. PMID: 35612344.
Piccioni A, et al. (2020). Role of first aid in the management of acute alcohol intoxication: a narrative review. Eur Rev Med Pharmacol Sci. 2020 Sep;24(17):9121-9128.
Planas-Ballvé, A et al., (2017). Neurological manifestations of excessive alcohol consumption. Gastroenterología y Hepatología (English Edition), 40(10), 709–717.
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