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Gaslighting: o significado do termo deriva do nome de uma longa-metragem (“Gaslight”) de 1944, no qual um homem (interpretado por Charles Boyer) manipula a sua esposa (Ingrid Bergman), levando-a ao isolamento social e a imaginar que sofre de uma doença mental.
Gaslighting é uma forma de abuso psicológico mediante o qual uma pessoa ou grupo leva alguém a questionar a sua própria saúde mental, memórias ou perceção da realidade. Pessoas que experienciam este tipo de abusos psicológicos podem sentir-se confusas, ansiosas ou com falta de confiança em si mesmas.
É pertinente sublinhar que os abusadores de gaslighting não tentam levar as suas vítimas à loucura – pelo menos não de forma consciente – nem muitas vezes têm um objetivo definido para os seus atos (1)
De acordo com as teorias psicológicas (8), o gaslighting é uma forma insidiosa de abuso psicológico, manipulação e controlo. As vítimas de gaslighting são constante e deliberadamente alimentadas com informações falsas que as levam a questionar a verdade e muitas vezes a si próprias.
Com o passar do tempo, o gaslighting pode tornar-se complexo e poderoso, dificultando a consciência por parte da vítima acerca do processo abusivo em que se encontra.
Este tipo de abuso visa ganhar domínio sobre outra pessoa. O seu modo de funcionamento consiste na destruição da confiança de outra pessoa em si própria, se possível incrementando a confiança da vítima no abusador.
No contexto das relações afetivas, o gaslighting tem início discreto, aumentando de forma gradual ao longo do tempo. O abusador conquista a confiança da vítima, muitas vezes com uma fase de “lua-de-mel”, onde nem sequer se verifica qualquer tipo de comportamento abusivo. Posteriormente, começa por sugerir que o parceiro não é de confiar, que é esquecido ou que é mentalmente instável.
Com o passar do tempo, este processo pode levar a vítima a questionar se o parceiro abusador não terá razão, o que, quanto mais acontecer, maior será o domínio do abusador sobre a vítima. Esta, ao ser incapaz de confiar em si própria, nas suas convicções e memórias, irá confiar absolutamente no parceiro abusador para tomar decisões, lembrar-se de eventos ou gerir a vida quotidiana.
Este comportamento tem inúmeras formas de expressão e acontece em diversos contextos do quotidiano, e não apenas no contexto doméstico. Algumas das formas de Gaslighting incluem:
Contraposição: acontece quando alguém questiona a memória que outra pessoa tem de determinado evento. Pode dizer coisas como “Tens a certeza acerca disso? A tua memória é fraca” ou “Acho que te estás a esquecer do que realmente aconteceu”.
Retraimento: este comportamento tem como finalidade levar a pessoa a questionar os seus próprios argumentos, dizendo expressões como “Estás a confundir-me, não entendo o que queres dizer” ou “Não faço ideia do que estás a falar”.
Trivialização: quando se desvalorizam ou menosprezam os argumentos ou os sentimentos do outro. Pode consistir na acusação dirigida à pessoa de que “é muito sensível” ou de que se está a “reagir exageradamente” em resposta a preocupações inteiramente válidas.
Negação: a negação corresponde à recusa em aceitar a responsabilidade pelos próprios atos, o que pode ser concretizado pela simulação de esquecimento do que aconteceu, negar a responsabilidade do sucedido ou responsabilizar terceiros que nada têm que ver com o ocorrido.
Diversão: este tipo de comportamento visa desviar as atenções do assunto em discussão, questionando a credibilidade do outro, com afirmações como “Isso são disparates que leste na internet”.
Estereotipação: a utilização de estereótipos negativos acerca da vítima de gaslighting, como aqueles que são baseados no género, etnia, orientação sexual ou idade. Por exemplo, pode-se desincentivar uma mulher de reportar uma situação de vitimação, simplesmente pelo facto de que “ninguém acreditará numa mulher”.
O gaslighting pode acontecer em todos os contextos da vida quotidiana, mas é particularmente comum em certos domínios:
A pessoa abusadora pode empregar as técnicas de gaslighting para isolar o parceiro, minar a sua confiança e torná-lo mais fácil de controlar. Podem dizer repetidamente que a vítima é irracional, levando-a a acreditar na veracidade dessa afirmação.
Progenitores ou cuidadores abusivos podem levar a criança a não exteriorizar as suas emoções, por exemplo, acusando-a de ser “muito sensível” ou “chorona” quando chora, ou envergonhá-la publicamente quando faz uma birra (5).
Ocorre quando um profissional de saúde desvaloriza as preocupações de saúde do paciente como sendo fruto da sua imaginação. Podem afirmar que os sintomas da pessoa “estão na sua cabeça” ou denominar o paciente de hipocondríaco. Também pode ocorrer entre médicos (6).
Acontece quando os seus métodos são aplicados sobre um grupo ou minoria étnica de modo a desacreditá-la ou a fomentar estereótipos associados à mesma (3).
Modo como determinados grupos políticos ou de influência empregam métodos de gaslighting da opinião pública para manipular e controlar grupos alargados de pessoas, justamente por via da atribuições de epítetos descredibilizadores dos opositores políticos, apelidando-os de “mentalmente instáveis”ou usando as controvérsias destes para desviar atenções das próprias desvantagens (2).
Sempre que uma entidade ou instituição descredibiliza delatores alegando que estes padecem de problemas mentais ou perturbações, ou que simplesmente são incompetentes no desempenho das suas profissões, pelo que as suas denúncias não devem ser tidas em consideração (7).
As vítimas deste tipo de abuso podem ter dificuldades em identificá-lo. Podem efetivamente ter desenvolvido uma confiança no abusador, ou podem acreditar que não são mentalmente saudáveis ou que a sua memória não é de confiar.
Sempre que alguém se sente inseguro acerca das suas perceções ou memórias, procurando o suporte de terceiros para confirmar opiniões ou eventos passados, tal pode ser um sinal de que se é vítima de gaslighting.
Alguns possíveis sinais de que alguém poderá estar a ser vítima de gaslighting incluem:
Este tipo de abuso psicológico pode contribuir para o desenvolvimento de perturbação de ansiedade ou depressão, bem como pode causar trauma psicológico, em particular se for parte de outros comportamentos abusivos.
Coloque-se a si próprio as seguintes perguntas. Se a maior parte delas tiverem resposta positiva é bem provável que seja vítima deste tipo de abuso psicológico:
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