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O Transtorno de Personalidade Borderline dsm 5 é uma condição psicológica que desafia os profissionais de saúde mental a compreenderem suas nuances, sendo descrita no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). Sua principal característica é a instabilidade do pensamento, emoções e comportamentos, gerando desafios significativos na vida cotidiana dos indivíduos afetados.
O cerne do transtorno reside na dificuldade em estabelecer e manter relacionamentos interpessoais saudáveis e estáveis. Indivíduos com esse transtorno muitas vezes experimentam uma oscilação intensa nas emoções, passando de extrema felicidade para tristeza profunda em curtos períodos. A sensação de vazio interno persistente é outra característica marcante, levando a comportamentos impulsivos como automutilação, abuso de substâncias e tentativas de suicídio.
O Transtorno de Personalidade Borderline não é tão comum quanto alguns outros transtornos mentais, mas ainda assim afeta uma parcela significativa da população. Estima-se que cerca de 1 a 2% da população geral seja diagnosticada com TPB, tornando-o relativamente prevalente. No entanto, vale ressaltar que a identificação e diagnóstico precoces podem ser desafiadores, e muitos casos podem passar despercebidos.
A prevalência varia entre diferentes grupos populacionais, mas estudos indicam que é mais comum em mulheres do que em homens. A faixa etária em que os sintomas geralmente se manifestam é na adolescência ou no início da idade adulta, e muitos casos são diagnosticados durante esse período.
O transtorno afeta pessoas de todos os estratos sociais, incluindo figuras públicas e celebridades famosas. A divulgação pública de casos de por parte de algumas personalidades, como Britney Spears, Pete Davidson e Courtney Love, têm contribuído para uma maior conscientização e desestigmatização da condição.
Compreender a complexidade do transtorno de borderline é crucial para orientar abordagens de tratamento eficazes. A terapia torna-se um pilar fundamental, com modalidades como Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e Terapia Dialética Comportamental (TDC), destacando-se como intervenções valiosas. O desenvolvimento de estratégias para lidar com emoções intensas e a construção de habilidades de regulação emocional são metas centrais nesse processo.