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Clinicamente editado e revisado por THE BALANCE Esquadrão
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Os benzodiazepínicos revolucionaram o tratamento da ansiedade, e o Xanax destaca-se pela sua ação rápida e eficácia. No entanto, seu uso exige cautela devido ao potencial de dependência e outros riscos. Analise o impacto do Xanax na saúde pública, e conheça os desafios, a regulamentação e as alternativas terapêuticas disponíveis.

Xanax

O Xanax é um benzodiazepínico amplamente prescrito, reconhecido pela sua eficácia no tratamento de distúrbios de ansiedade e pânico. Este fármaco, o Alprazolam, desempenha um papel importante na terapêutica moderna, mas a sua potência exige um conhecimento detalhado para uso seguro e eficaz. Este artigo oferece um panorama conciso sobre o Xanax, desde a sua origem até às suas aplicações, efeitos, riscos e alternativas terapêuticas, com um olhar específico sobre o contexto brasileiro.

Xanax: principio ativo

O Alprazolam foi sintetizado na década de 1970 nos laboratórios da Upjohn Company (mais tarde Pfizer) pelo químico Jack Hester. O objetivo era criar um benzodiazepínico com ação rápida e meia-vida intermediária para tratar a ansiedade. O nome original comercializado pela Upjohn é Xanax, tornando-se rapidamente um dos benzodiazepínicos mais prescritos globalmente.

Alprazolam, Xanax? A mesma coisa?

Sim, alprazolam é o nome genérico de Xanax, um benzodiazepínico de prescrição médica usado para tratar transtornos de ansiedade e pânico. Ambos têm o mesmo princípio ativo, efeitos e dosagem, mas Xanax é uma versão de marca produzida pela Pfizer.

Alprazolam

No Brasil, o consumo de benzodiazepínicos, incluindo o Xanax, tem apresentado um padrão preocupante. Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) indicam um aumento nas vendas desses medicamentos ao longo dos anos. Estudos demonstram que o Brasil está entre os maiores consumidores de benzodiazepínicos da América Latina, com taxas de uso que superam a média mundial em algumas faixas etárias (1, 2, 3, 4, 5).

Consequências Negativas no Brasil:

A venda de benzodiazepínicos, apesar de controlada, ainda não é suficientemente fiscalizada, levando à automedicação e fácil acesso sem receita médica em algumas localidades ou farmácias online não regulamentadas. Isso eleva o risco de uso inadequado, dependência e sobredosagem.

O consumo elevado contribui para o aumento de casos de dependência de benzodiazepínicos no Brasil. Serviços de saúde mental e CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) relatam uma demanda crescente por tratamento para dependência dessas substâncias.

O Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX) reporta casos de intoxicação por benzodiazepínicos, incluindo o Xanax, muitas vezes em contextos de tentativas de suicídio ou uso abusivo combinado com álcool e outras drogas.

O aumento de problemas relacionados ao uso de benzodiazepínicos sobrecarrega o sistema de saúde, desde atendimentos de emergência por sobredosagem até a necessidade de tratamentos prolongados para dependência e problemas de saúde mental associados.

Apesar da crescente conscientização, o estigma em relação a problemas de saúde mental e dependência química ainda dificulta a procura por tratamento adequado no Brasil. Muitos indivíduos podem não buscar ajuda por vergonha ou falta de informação sobre os recursos disponíveis.

Populações em situação de vulnerabilidade social podem ser mais afetadas pelas consequências negativas do uso de benzodiazepínicos, devido a fatores como menor acesso a serviços de saúde, maior exposição a fatores de stress e menor informação sobre os riscos.

Xanax no Brasil

O Xanax age potencializando o GABA, neurotransmissor inibitório, resultando em:

  • Redução da Ansiedade: Diminui a atividade neuronal excessiva, promovendo calma e relaxamento.
  • Ação Ansiolítica Rápida: Efeito em 30 minutos a 1 hora.
  • Controlo de Ataques de Pânico: Supressão e prevenção de ataques.
  • Relaxamento Muscular: Alívio da tensão muscular associada à ansiedade.
  • Sedação e Hipnose: Em doses elevadas, pode induzir sono.

O Xanax alivia sintomas, mas não trata as causas subjacentes da ansiedade, sendo frequentemente combinado com psicoterapia.

Aplicações terapêuticas do Xanax

O Xanax é indicado primariamente para:

  • Distúrbio de Ansiedade Generalizada: O Xanax é eficaz na redução dos sintomas de ansiedade excessiva e preocupação que caracterizam o DAG. Ajuda a aliviar a tensão, a irritabilidade, a dificuldade de concentração e os distúrbios do sono associados a este transtorno (6, 7).
  • Distúrbio de Pânico: O Xanax é particularmente útil no tratamento do distúrbio de pânico, com ou sem agorafobia. Ajuda a diminuir a frequência e a intensidade dos ataques de pânico, bem como a ansiedade antecipatória que surge entre os ataques (8, 9).
  • Ansiedade Associada à Depressão: Em alguns casos, o Xanax pode ser utilizado para aliviar a ansiedade que acompanha a depressão. No entanto, é importante notar que o tratamento primário da depressão deve focar-se em antidepressivos, e o Xanax pode ser usado como um adjuvante para controlar a ansiedade em curto prazo (10, 11).
  • Síndrome de Abstinência Alcoólica: Em contextos clínicos controlados, o Xanax pode ser usado para gerir os sintomas de abstinência alcoólica, como agitação, tremores e ansiedade. No entanto, outros benzodiazepinas de ação mais longa, como o diazepam, são geralmente preferidos neste contexto devido ao risco de convulsões associadas à abstinência alcoólica e à necessidade de uma supressão mais gradual dos sintomas (12, 13).

Xanax: efeitos terapêuticos

O uso prolongado de Xanax pode estar associado a certos efeitos colaterais mais preocupantes.

Dependência e Tolerância

Este é o risco mais significativo do uso a longo prazo. A tolerância ocorre quando o corpo se adapta ao medicamento, necessitando de doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito terapêutico. A dependência física e psicológica pode desenvolver-se, tornando difícil interromper o uso do medicamento (14, 15, 16).

Problemas Cognitivos

O uso crónico de benzodiazepinas tem sido associado a déficits cognitivos a longo prazo, incluindo problemas de memória, aprendizagem e função executiva. Em alguns estudos, tem sido levantada a preocupação de uma possível ligação com o aumento do risco de demência (17).

Depressão

Embora o Xanax seja usado para tratar a ansiedade, paradoxalmente, o uso a longo prazo pode contribuir para o desenvolvimento ou agravamento da depressão em alguns indivíduos (18).

Aumento do Risco de Quedas e Fraturas (em Idosos)

A sedação e a ataxia aumentam o risco de quedas, especialmente em idosos, o que pode levar a fraturas graves (19, 20).

Rebound de Ansiedade

Após a interrupção do uso a longo prazo, pode ocorrer um aumento da ansiedade (“rebound anxiety”) que pode ser mais intenso do que a ansiedade original antes do tratamento (21).

Dificuldade em Descontinuar

Devido à dependência e à síndrome de abstinência, interromper o uso de Xanax após um período prolongado pode ser extremamente difícil e desconfortável, necessitando de um processo de desmame gradual e supervisão médica (22, 23).

A sobredosagem de Xanax é perigosa, levando a Depressão do Sistema Nervoso Central (sedação profunda, confusão mental, ataxia grave, disartria, hipotensão e bradicardia, depressão respiratória, Coma e risco aumentado com álcool e outros depressores do SNC.

O tratamento da sobredosagem é de suporte, com monitorização vital, suporte respiratório,e, com cautela, flumazenil (antagonista benzodiazepínico) (24, 25). 

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

A TCC é uma forma de psicoterapia eficaz para o tratamento de distúrbios de ansiedade e pânico. Foca-se em identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento disfuncionais que contribuem para a ansiedade. Certas técnicas provaram ser mais eficazes, como técnicas de enfrentamento, como reestruturação cognitiva, exposição gradual a situações temidas e técnicas de relaxamento (26, 27).

Terapia de Exposição

Parte da TCC, a terapia de exposição é particularmente eficaz para o tratamento de fobias e transtorno de pânico com agorafobia. Envolve a exposição gradual e sistemática a situações ou objetos temidos para reduzir a ansiedade associada (28).

Terapia Comportamental Dialética (TCD)

Originalmente desenvolvida para o transtorno de personalidade borderline, a TCD também pode ser útil para indivíduos com ansiedade crónica e desregulação emocional. Ensina habilidades de mindfulness, tolerância ao sofrimento, regulação emocional e eficácia interpessoal (29, 30).

Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT)

A ACT ajuda os pacientes a aceitar os seus pensamentos e sentimentos ansiosos, em vez de lutar contra eles, e a comprometerem-se com ações alinhadas com os seus valores (31, 32).

Mindfulness e Técnicas de Relaxamento

Práticas como a meditação mindfulness, respiração profunda, relaxamento muscular progressivo e yoga podem ser úteis para reduzir o stress e a ansiedade e promover o bem-estar geral (33, 34).

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

O Xanax possui risco de dependência física e psicológica, especialmente com uso prolongado e doses elevadas.

Consequências da Dependência:

  • Síndrome de Abstinência: Grave, com sintomas como ansiedade intensa, insónia, irritabilidade, tremores, convulsões (risco fatal), psicose.
  • Tolerância: Necessidade de doses crescentes.
  • Ciclo Vicioso: Uso para aliviar abstinência, perpetuando a dependência.
  • Impacto Social e Profissional.
  • Problemas de Saúde Mental: Agravamento de transtornos preexistentes ou surgimento de novos.

A prescrição e uso devem ser cautelosos, com prioridade para tratamento de curto prazo e acompanhamento médico.

Tratamento da Dependência

O tratamento da dependência de Xanax é um processo complexo que deve ser realizado sob supervisão médica especializada. O objetivo principal é gerir a síndrome de abstinência de forma segura e confortável para o paciente, e prevenir recaídas a longo prazo. As abordagens terapêuticas incluem:

Desintoxicação Supervisionada

A desintoxicação é o primeiro passo e envolve a interrupção gradual do Xanax. A redução da dose deve ser lenta e gradual para minimizar a gravidade da síndrome de abstinência. A velocidade da redução dependerá da dose inicial, da duração do uso e da resposta do paciente. Em casos de dependência grave, a desintoxicação pode ser realizada em ambiente hospitalar para monitorização mais rigorosa e gestão de complicações (35).

Substituição por Benzodiazepina de Ação Longa

Em alguns casos, pode ser utilizada uma estratégia de substituição, trocando o Xanax por um benzodiazepina de ação mais longa, como o diazepam ou o clonazepam. Estes medicamentos têm uma meia-vida mais longa e proporcionam uma redução mais gradual dos níveis sanguíneos, o que pode tornar a abstinência mais suave. A dose do benzodiazepina de substituição é então gradualmente reduzida (36).

Medicações Adjuvantes

Certas medicações adjuvantes podem ser usadas para aliviar sintomas específicos da abstinência:

  • Beta-bloqueadores (ex: propranolol): Podem ajudar a controlar sintomas físicos como tremores, palpitações e sudorese (37);
  • Anticonvulsivantes (ex: carbamazepina, gabapentina): Podem ser usados para prevenir convulsões durante a abstinência e reduzir a ansiedade (38, 39, 40).
  • Antidepressivos (ex: ISRS): Podem ser considerados para tratar sintomas de depressão e ansiedade a longo prazo (41).
  • Buspirona: Um ansiolítico não benzodiazepínico, pode ser útil no manejo da ansiedade durante a abstinência (42).

Psicoterapia

A psicoterapia é uma componente essencial do tratamento da dependência de benzodiazepinas a longo prazo. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é particularmente eficaz. A TCC ajuda os pacientes a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento disfuncionais que contribuem para o uso de substâncias. Ajuda também a desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis para lidar com o stress e a ansiedade sem recorrer ao medicamento. Outras terapias, como a terapia de grupo e a terapia motivacional, também podem ser benéficas (43).

Reabilitação e Acompanhamento a Longo Prazo

Após a desintoxicação, é crucial um acompanhamento contínuo para prevenir recaídas. Programas de reabilitação ambulatoriais ou residenciais podem oferecer suporte intensivo, terapia de grupo e individual, educação sobre dependência e estratégias de prevenção de recaídas. Grupos de apoio mútuo, como Narcóticos Anónimos (NA), também podem ser valiosos para fornecer suporte social e encorajamento contínuo.

Em suma, Xanax é um benzodiazepínico eficaz para tratamento de curto prazo de ansiedade e pânico, com ação rápida. No entanto, os riscos de dependência, tolerância e outros efeitos colaterais, especialmente em uso prolongado, exigem cautela. No Brasil, o consumo elevado de benzodiazepínicos acarreta consequências negativas significativas para a saúde pública. 

O tratamento da dependência de Xanax na The Balance Luxury Clinic em Mallorca oferece uma abordagem holística e personalizada para a recuperação. Com um ambiente exclusivo e sereno, a clínica combina desintoxicação supervisionada com terapias inovadoras, incluindo psicoterapia individual, atenção plena e medicina funcional. O foco é o bem-estar holístico do paciente, abordando não apenas o vício, mas também suas causas emocionais e psicológicas. Com uma equipe multidisciplinar altamente qualificada, a The Balance oferece um processo de reabilitação seguro e eficaz, promovendo uma vida equilibrada e livre da dependência de drogas.

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